O nado
sincronizado fez sua estreia na piscina do Parque Aquático Maria Lenk, com a
prova livre de dueto. Luisa Borges e Maria Eduarda Micucci somaram 84.0333,
terminaram o dia em 13º lugar, a uma posição da final. Amazônia é o tema da
rotina que a dupla apresentou, após uma entrada em que foram ovacionadas pela
torcida pintada em verde e amarelo. As notas serão somadas às de rotina
técnica, que acontece amanhã, 15/08, a partir das 11h00.
— Essa
foi nossa estreia Olímpica, em casa, uma sensação maravilhosa. Foi uma boa
nadada. As técnicas deram um retorno positivo, fizemos o nosso melhor e com
certeza foi nossa melhor apresentação. Estamos muito contentes e satisfeitas
com a nota. Amanhã nossa rotina tem como tema a capoeira, mais um tema
brasileiro, e esperamos trazer o publico com a gente e surpreender. Vamos
buscar uma vaga na final — disse Duda.
Luisa Borges
— Cada
competição é uma. De um modo geral as notas estão um pouco mais baixas.
Até amanhã faremos tudo para entrar na final. Fizemos um trabalho mental para
entrar concentradas e dar nosso 100%. No final, quando ouvimos todo mundo
gritando ‘Brasil’ conseguimos sentir e explorar o que a torcida queria passar
para a gente — contou Luisa.
A
técnica brasileira analisou a primeira caída na água.
- Elas
nadaram bem. Das ultimas competições para hoje, elas melhoram a altura dos
movimentos e a exatidão. A sincronização é o forte dessa dupla. Nadaram bem,
com mais potencia e altura. A nota poderia ser um pouco melhor, mas vamos
buscar melhorar amanhã — disse.
Para chegar entre as 12 que passam à final, elas precisam vencer as gêmeas austríacas, Anna Maria e Eirini Alexandri. Medalhistas de bronze do Campeonato Europeu de 2015, que cresceram muito no último ano. Usando o clássico ‘Lago dos Cisnes’, de Tchaikovsky, elas marcaram 85.2667. Outro país que está na briga para se segurar entre as 12 duplas é o México. Elas tiveram mais nota que as austríacas e brasileiras, com 85.7333. As atletas Nuria Garcia e Karen Rodrigues fizeram um duelo entre o bem e o mal na água e para isso utilizaram sensibilidade e força. Elas disseram que buscam uma histórica final olímpica.
—
Apresentamo-nos muito bem e nos sentimos muito bem. Trabalhamos muito e estamos
buscando estar na final Olímpica, que será histórica, pelo tempo que não
conseguimos, e nada melhor do que conseguir aqui no Brasil. – disse Karen.
Rússia,
China e Japão largaram na frente na briga pelo pódio. Sereias foi o nome do
tema apresentado pelas russas. Embaladas pela música do compositor Mikhail
Ekinyan, elas apresentaram o costumeiro grau de dificuldade que arranca a
pontuação máxima da prova. Desta vez somaram 98.0667 pontos.
—
Tivemos uma um bom feedback. Cada competição é diferente. De uma forma geral as
notas estão um pouco mais baixas. Estamos com tudo até amanhã pra conseguir
entrar na final — disse Luisa.
Dueto
Livre — 14.08
Rússia
— 98.0667
China —
96.0667
Japão —
94.400
Espanha
— 93.7667
Ucrânia
— 93.5333
Itália
— 91.13333
Canadá
— 90.0667
França
— 86.8667
Estados
Unidos — 86.4333
Grécia
— 86.1000
México
— 85.7333
Austria
— 85.2667
Brasil
— 84.0333
Suíça —
83.5667
Cazaquistão
— 81.400
República
Tcheca — 80.5333
Colômbia
— 80.4667
Argentina
— 79.8333
Bielorussia
— 79.000
Israel
— 78.9000
Eslováquia
— 77.7000
Egito —
77.6000
Austrália
— 74.7667
FONTE
CBDA Eliana Alves / Souza Santos / Mariana de Sá
Luisa
Borges e Duda Miccuci - Fotos: Satiro Sodré / SSPress / CBDA
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