Wednesday, August 20, 2014

Legado Rio 2016: Bahia pode herdar piscina que será usada nos Jogos


De acordo com secretário nacional do Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, estudo está sendo feito para que haja a transferência. Custos podem dificultar
Por Raphael CarneiroSalvador


Estrutura será desmontada e pode ter como destino, após as Olimpíadas, a capital baiana (Foto: Divulgação)

As Olimpíadas de 2016 serão disputadas no Rio de Janeiro, mas podem deixar um grande presente para Salvador. Em uma época em que o legado dos Jogos é bastante discutido, a capital baiana tem chance de herdar um dos equipamentos que será utilizado na competição. A Secretaria Nacional do Esporte de Alto Rendimento estuda a transferência da piscina que será usada nas disputadas das finais olímpicas para Salvador.
O estudo teve início após um pedido do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo. De acordo com o secretário nacional do Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, a capital baiana pode ser agraciada com o instrumento após os Jogos. A única pendência é o cálculo dos custos para que todo o equipamento seja transportado. A decisão deve sair até o final deste ano.
- No Rio, nós já temos alguns equipamentos esportivos deste tipo. Mas, por causa da necessidade de um público maior, vamos construir um novo parque aquático. Para não criarmos um elefante branco, optamos por utilizar uma estrutura metálica, que é desmontável. Após os Jogos, uma das possibilidade é levar para Salvador. O que pesa a favor da cidade é a falta de uma piscina olímpica e a força na natação e maratona aquática. Por outro lado, os custos do transporte podem atrapalhar. Por isso, há a alternativa de deixar em alguma cidade perto do Rio de Janeiro – afirmou Leyser.
As piscinas do centro de esportes aquáticos serão montadas com estruturas metálicas modulares desmontáveis e reaproveitáveis. A Secretaria Nacional do Esporte de Alto Rendimento aguarda a finalização do projeto executivo para saber a quantidade exata do material que será utilizado e, consequentemente, transportado. O local terá capacidade para 18 mil pessoas e receberá competições de natação olímpica e paralímpica e, também, do polo aquático. A decisão de distribuir a estrutura já havia sido anunciada no ano passado.
- Salvador é uma possibilidade forte, mas é uma possibilidade – ressaltou o secretário nacional.
ALTERNATIVA PARA A CAPITAL BAIANA

Caso o estudo financeiro indique um gasto excessivo para que o material seja transferido para Salvador, ainda assim a cidade pode ser beneficiada com outro projeto do Ministério dos Esportes.
- Nós temos um projeto de dotar todas as capitais com alguns equipamentos olímpicos. Já vamos conversar com a Universidade Federal da Bahia (Ufba) para a instalação de uma pista de atletismo. Posteriormente, iremos iniciar com o parque aquático e um ginásio. A ideia é de que todas as capitais tenham estes equipamentos – revelou Ricardo Leyser.
CAPITAL SEM PISCINA DESDE 2010

A natação da Bahia sofre sem uma piscina olímpica desde 2010, quando o parque aquático da Fonte Nova foi interditado como forma de preparação para a demolição do estádio. A promessa era de que a interdição só aconteceria quando uma nova piscina olímpica estivesse construída, o que não aconteceu.
Com o esporte sem uma “casa”, surgiram outras promessas aos nadadores. A primeira foi a construção de uma Vila Olímpica na região do estádio de Pituaçu. Mas esta também não saiu do papel. A solução, então, passou a ser a construção de uma piscina olímpica na Fundac (Fundação da Criança e do Adolescente), na Avenida Bonocô. O projeto inicial previa o início das obras entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, com previsão de conclusão de seis meses.
Entretanto, o contrato com a empresa vencedora da licitação para a construção do local só foi publicado em outubro de 2012. Um dos motivos para a demora no início da construção foi a necessidade de alterar o projeto inicial. A piscina de aquecimento foi incluída, a piscina principal recebeu ajustes para se adequar ao padrão internacional, arquibancadas foram requisitadas e houve aumento do número de vagas de estacionamento de 28 para 72 (com previsão de uma área para ônibus).
No ano passado, o GloboEsporte.com flagrou o local sendo utilizado como estacionamento durante um jogo do Bahia na Série A do Campeonato Brasileiro. A piscina ainda não foi inaugurada e não tem previsão de entrega à população.




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