Saturday, December 28, 2013

NADAR ALÉM DAS FRONTEIRAS



Em 1994, o técnico francês Philippe Croizon sofreu um grave acidente. Ele desmontava uma antena de TV no teto de uma casa quando recebeu uma forte descarga elétrica de 20 mil volts. O choque foi tão brutal que ele teve que amputar os braços e pernas, sequelas que quase acabaram com sua vida. Mas este acidente não tirou de Croizon a vontade de viver e ele decidiu começar a fazer algo que mudaria sua vida pra sempre: nadar.
Através do esporte, ele decidiu mostrar a todos que era possível vencer as limitações que o destino lhe reservou. Durante sua recuperação no hospital ele viu um documentário sobre águas abertas e decidiu treinar duro para conseguir atravessar o Canal da Mancha. E ele conseguiu. E em 2010 concluiu a travessia mais famosa do mundo. Croizon então resolver ir mais além e junto com amigos organizou um projeto chamado Swim Beyond the Borders, Nadar Além das Fronteiras, em português.
O projeto tinha como objetivo “promover a igualdade e a fraternidade entre todos os homens, válidos e inválidos”, de acordo com o próprio nadador. O “Nadar Além das Fronteiras” consistia em atravessar a nado entre os cinco continentes: uma travessia entre Oceania e Ásia (de Papua-Nova Guiné a Indonésia), no Mar Vermelho (ligando Ásia e África), o Estreito de Gilbraltar (ligando África e Europa) e o Estreito de Behring (ligando a Ásia e América).
Para fazer estes desafios Croizon utilizou duas próteses parecidas com um pé de pato, roupas especiais de neoprene e treinava cerca de 35 horas por semana. O experiente nadador Arnaud Chassery, com várias travessias e provas em águas abertas no currículo, o acompanhou em todas os eventos.
Em cada prova ao redor do planeta, Croizon colecionou muitas histórias. Ele superou o duro frio de 4°C de temperatura da água para cruzar o Estreito de Behring, teve a companhia de um nativo que decidiu nadar junto com ele e Chassery durante sua travessia entre Papua-Nova Guiné e Indonésia e sentiu o clima de tensão no Oriente Médio quando foi acompanhado por barcos e soldados armados de Israel, Egito e Jordânia quando nadava no Mar Vermelho.

Ao concluir o desafio de nadar por todos os continentes ele declarou que estava exausto, mas que tudo valia a pena e que nada é impossível. Croizon é um vencedor na vida e no esporte, um grande exemplo a ser seguido.
Por Guilherme Freitas SWIM CHANNEL

Fotos: Xavier Leoty




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FINAL - FEITO POR VOCÊ AMANTE DO ESPORTE
                      Caindo na Água
                 Tudo sobre natação, por Francismar Siviero e                              Vanessa siviero



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